O 18º Congresso dos Revendedores de Combustíveis de Minas Gerais, em Belo Horizonte, sediou hoje (03) o painel “O mercado de combustíveis no Brasil: logística, transição energética, distribuição e novos negócios”, reunindo executivos das distribuidoras, Ale, Ipiranga, Raízen e Vibra. Os representantes abordaram planos de crescimento, a importância da qualidade dos produtos, a solidez financeira e a proximidade com os revendedores.
Sob a mediação do presidente do Minaspetro, Rafael Macedo, os participantes destacaram as ações realizadas para valorizar a categoria de revendedores de postos de combustíveis, a necessidade de combater a adulteração de combustíveis, principalmente em postos com Bandeira.
Representando a Ale, a diretora Natália Cid destacou a solidez financeira da empresa, que hoje pertence a Glencore. “A Ale é “uma empresa sem dívidas, que está capitalizada e com muita vontade de crescer”, especialmente em Minas Gerais, “o estado da nossa origem”. Vanessa também enfatizou a governança, a ética e a segurança trazidas pela Glencore, e o foco na melhoria contínua dos processos. “Uma das dores que a gente sabe que tem é melhorar a nossa prestação de serviço na base de Betim, estando firme com a missão de transformá-la exemplo de operação”, afirmou.
Já o gerente de Operações da Raízen, Leonardo Campelo, reforçou que Minas Gerais é “um mercado ultra relevante, um mercado que queremos continuar a crescer”. O executivo ressaltou a política de tolerância zero com desvios na representação da marca, afirmando que a Raízen é “bastante intransigente com essa questão do despejo” e que está “formando todas as iniciativas para descredenciar e descaracterizar posto que não vêm cumprindo rigidamente o nosso contrato”. Ele também celebrou a estrutura logística com a base de Betim que oferece um serviço de qualidade.
A confiança e a qualidade foram os pilares da mensagem da diretora Executiva da Vibra, Vanessa Gordilho. “A gente trabalha muito, muito forte para ter uma confiança,” declarou. Ela destacou o programa “De Olho no Combustível”, que tem quase 30 anos e está com investimento triplicado, como garantia da qualidade. “O meu time aqui vai ser incansável, para garantir que isso, de fato, esteja sendo aplicado, esteja acontecendo desde o nosso posto”, garantiu, resumindo que ter “o combustível na ponta, dentro do posto, com qualidade e com a competitividade que vocês precisam, é o nosso trabalho”.
Finalizando o painel, o presidente da Ipiranga, Leonardo Lindem, colocou o foco na proximidade com o revendedor. Ele enfatizou a conexão entre distribuidora e posto: “O nosso negócio só vai bem quando vocês vão bem, a gente é umbilicalmente conectado”. O executivo também manifestou “muito orgulho de vender diesel e gasolina”, reconhecendo a importância desse papel para o Brasil, e afirmou que, segundo os estudos da empresa, “o pico da demanda do nosso negócio não acontece antes de 2040”, reiterando o longo prazo do investimento no setor.