Do Sul ao Norte do Brasil, quatro veículos Mercedes-Benz – dois caminhões Actros 2553 S 6×2 (motor OM471) e dois ônibus O500RSDD (motor OM460) – vão percorrer mais de 4.000 quilômetros começando na unidade da Be8 em Passo Fundo (RS), até chegar em Belém (PA), sede da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), no dia 5 de novembro.
O objetivo é apresentar, com transparência e rastreabilidade, a diferença nas emissões totais de gases de efeito estufa entre veículos abastecidos com Diesel B15 e Be8 BeVant®, com base na operação real durante a chamada Rota Sustentável COP30. O Instituto Mauá de Tecnologia, amplamente reconhecido no Brasil, ficará responsável por acompanhar e auditar o procedimento de cálculo e o método de ensaio do consumo dos veículos envolvidos na Rota Sustentável COP 30.
O projeto é uma iniciativa conjunta entre a Be8, maior produtora de biodiesel do país, e a Mercedes-Benz do Brasil. “A Rota Sustentável COP30 conecta inovação, ciência e sustentabilidade em um projeto inédito de alcance nacional”, celebrou Erasmo Carlos Battistella, Presidente da Be8.
“Esta caminhada é a materialização de um novo momento da mobilidade brasileira, mostrando ao mundo durante a COP 30 que o Brasil está preparado para ser protagonista da transição energética com soluções reais e acessíveis, com entrega imediata de descarbonização”, disse Battistella.
“Com esta ação, queremos demonstrar as vantagens ambientais de 100% de biocombustível em caminhões e ônibus, realizando essa experiência com modelos top de linha equipados com motores BlueTec 6 da nossa marca num percurso longo pelas estradas do País, do Sul ao Norte”, diz Luiz Carlos Moraes, diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Mercedes-Benz do Brasil.
Durante todo o trajeto, serão realizadas medições das emissões de gases de efeito estufa dos veículos indicando o desempenho do Be8 BeVant® com o Diesel B15. “O trabalho segue a metodologia internacional ‘do poço à roda’ (Well-to-Wheel), que avalia todo o ciclo de vida do combustível — da produção ao consumo — e será auditado pelo Instituto Mauá de Tecnologia, garantindo rigor científico aos resultados com validade internacional certificável”, explicou Camilo Adas, Diretor de Transição Energética e Relações Institucionais da Be8.
“A participação da Mauá como auditora técnica neste projeto é essencial para assegurar a credibilidade dos resultados obtidos em campo. Nosso papel é garantir que todas as medições e comparações entre o combustível Be8 BeVant e o diesel comum sejam conduzidas com rigor científico e total transparência”, disse Renato Romio, Chefe da Divisão de Veículos e Motores do Instituto Mauá e Tecnologia. “A Mauá possui um histórico sólido em pesquisa e ensaios de combustíveis, e atuar neste estudo reforça sua vocação de contribuir para o avanço tecnológico e a geração de conhecimento aplicado à eficiência energética e à inovação no setor de transportes”, completou
Passando por nove estados e o Distrito Federal – e paradas em 11 cidades – a Rota Sustentável tem a chegada em Santo Antonio do Tauá (PA), sede de uma das unidades da Be8, no dia 5 de novembro.
“Mais do que uma demonstração técnica, a Rota Sustentável COP 30 é um marco simbólico. Ela mostra que cada quilômetro percorrido com biocombustível nacional é um passo a menos rumo à dependência do diesel fóssil — e um passo enorme em direção ao protagonismo brasileiro na transição energética global”, completou Battistella.
Be8 BeVant®
O Be8 BeVant® tem potencial de reduzir até 99% das emissões do tanque à roda quando comparado ao diesel de origem fóssil. Com maior teor de éster, ele reduz até 50% as emissões de CO (monóxido de carbono), até 85% a emissão de materiais particulados e em até 90% de fumaça preta. A qualidade é comprovada com maior lubricidade considerando ULSD (Ultra Low Sulfur Diesel) máximo de 2 ppm, o teor de monoglicerídio é abaixo de 0,25%, a contaminação total residual fica abaixo de 2 ppm e apresenta 35% menos teor de água.
É indicado para atender as demandas dos setores de logística, de transportes coletivos e de cargas nos modais rodoviário, hidroviário, marítimo e ferroviário, assim como equipamentos para a produção de minérios.
