Pneus mal calibrados podem elevar em até 20% o consumo de combustível nas frotas, alerta especialista

Um detalhe muitas vezes negligenciado na gestão de frotas pode estar pesando – e muito – no bolso das empresas e na segurança das operações: a calibragem dos pneus. Dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT) indicam que pneus mal calibrados podem elevar em até 20% o consumo de combustível, além de aumentar o risco de acidentes e acelerar o desgaste dos veículos.

Na prática, a manutenção correta dos pneus está entre as medidas mais simples e eficazes para reduzir custos, aumentar a eficiência energética e preservar vidas. A calibragem influencia diretamente a performance do veículo, a emissão de CO₂ e a estabilidade na condução, fatores críticos especialmente em operações de grande escala.

“Para empresas que dependem da frota no seu dia a dia, o cuidado correto com os pneus gera resultados imediatos: aumenta a vida útil, reduz o consumo de combustível, diminui custos com acidentes e eleva a eficiência operacional como um todo”, afirma Carlos Eduardo Silva, diretor da Excel, empresa líder em gestão de frotas e controle de combustível.

Além do impacto no consumo, pneus fora da calibragem ideal elevam o risco de aquaplanagem, perda de controle, superaquecimento e desgaste irregular, colocando em risco motoristas, cargas e a própria continuidade da operação logística. Nesse contexto, a tecnologia tem se tornado uma aliada importante. A adoção de sensores de pressão e sistemas de telemetria permite o monitoramento em tempo real, com alertas automáticos de desvios e acompanhamento constante do desempenho dos pneus. Assim, a manutenção deixa de ser apenas corretiva e passa a integrar uma estratégia de prevenção, segurança e eficiência.

“Os cuidados com os pneus, especialmente a calibragem correta, são fundamentais para a segurança das pessoas e, ao mesmo tempo, representam uma medida estratégica de operação. Essa prática otimiza custos, reduz desperdícios e fortalece a competitividade das empresas no mercado”, finaliza Carlos.

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